
A capital paraense ganhou um novo espaço de conhecimento, arte e reflexão. O Museu das Amazônias (MAZ) foi inaugurado, no complexo Porto Futuro II, em Belém, no último sábado (4). O espaço nasce como um dos legados simbólicos e científicos da COP-30, celebrando o encontro entre as múltiplas ciências, os saberes ancestrais e as linguagens artísticas.
Projetado para ser uma referência internacional em práticas museológicas inovadoras, inclusivas e conectadas aos territórios, o Museu das Amazônias nasce com a missão de fortalecer a identidade e a diversidade da região, reverberando a pluralidade de vozes e saberes que compõem o maior bioma tropical do planeta.
“O museu nasce de um plano de escuta, que é uma conversa com diversos agentes da Amazônia, tanto do Brasil quanto de outros países. A partir dessas escutas, buscamos entender o que essas pessoas gostariam de ver representado em um museu que fale sobre a Amazônia. Falamos muito sobre as ciências e tecnologias produzidas na região, que já gera conhecimento, mas muitas vezes não é reconhecida. São saberes ancestrais, conhecimentos legítimos, mas frequentemente colocados em uma posição hierárquica inferior”, destaca Camila Costa, coordenadora de Comunicação do Museu das Amazônias.
O espaço abre as portas com duas grandes exposições. No térreo, o público poderá conferir a mostra internacional “Amazônia”, do fotógrafo Sebastião Salgado, reunindo cerca de 200 imagens em preto e branco feitas durante sete anos de expedições pela floresta. A exposição já passou por Paris, Londres, São Paulo e Rio de Janeiro, e será apresentada pela primeira vez no Norte do Brasil.
No mezanino, estará a mostra “Ajurí”, criada especialmente para o novo museu. Inspirada no conceito indígena de mutirão e colaboração, reúne oito instalações que utilizam materiais típicos das Amazônias, como fibras de coco, taboa e miriti. Um dos destaques é um móbile com mais de 1.500 animais de miriti feitos por artesãos de Abaetetuba.
Estrutura
O Museu das Amazônias conta com dois grandes espaços expositivos de 950 m² e 500 m², uma loja, uma sala multiuso para 130 pessoas e uma sala educativa. O projeto nasceu de um amplo plano de escutas com representantes da Pan-Amazônia, envolvendo pesquisadores, comunidades tradicionais e instituições científicas.
A curadoria é assinada por Francy Baniwa, antropóloga e cineasta indígena; Joice Ferreira, ecóloga da Embrapa Amazônia Oriental; e Helena Lima, arqueóloga do Museu Goeldi. O objetivo é valorizar tanto o conhecimento científico quanto os saberes ancestrais.
O Museu das Amazônias é um exemplo bem-sucedido de parceria entre o poder público e a iniciativa privada, resultado da articulação de governos, instituições financeiras, empresas e sociedade civil para criar um espaço que reflete a pluralidade da região e projeta a Pan-Amazônia no cenário global.
Comentários
Neal Adams
July 21, 2022 at 8:24 pmGeeza show off show off pick your nose and blow off the BBC lavatory a blinding shot cack spend a penny bugger all mate brolly.
ReplyJim Séchen
July 21, 2022 at 10:44 pmThe little rotter my good sir faff about Charles bamboozled I such a fibber tomfoolery at public school.
ReplyJustin Case
July 21, 2022 at 17:44 pmThe little rotter my good sir faff about Charles bamboozled I such a fibber tomfoolery at public school.
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