A exposição ocupa os 1.200m 2 de área expositiva da Casa Roberto Marinho, no bairro do Cosme Velho, no Rio de Janeiro. A residência, situada na última franja da Floresta da Tijuca, foi um dos primeiros trabalhos residenciais de Burle Marx e assinala o Modernismo carioca e brasileiro.
Esta é a primeira exposição do acervo do Instituto Burle Marx que há quase 9 décadas preserva o trabalho do mais importante paisagista do século XX. São cerca de 130 peças, entre desenhos, fotografias, plantas de projetos, croquis, maquetes, documentos e pinturas, inéditos e clássicos, de Roberto Burle Marx, selecionados pelo olhar atento dos curadores Lauro Cavalcanti e Isabela Ono.
Não se trata de uma obra para rápida contemplação visual e, sim, um espaço para permanência, deslocamento e fruição dos sentidos. Afinal, a construção e o paisagismo dos jardins da residência são considerados uma obra prima da moderna arquitetura.
O acervo é uma espécie de oração ao tempo e consolida, junto com o Sítio Burle Marx e o conjunto de obras espalhadas por vários continentes, o legado desse extraordinário brasileiro.