Morar nos grandes centros urbanos muitas vezes parece ser o estresse que ninguém quer ter. A ideia do caos, ruído e falta de tranquilidade afasta muita gente de adquirir um apartamento nas capitais, ou mesmo faz com que muitos se mudem em busca de sossego. O que parece ser um problema generalizado, tem uma solução trazida pela arquitetura com um conceito inovador.
Unindo o conforto das residências com a praticidade dos condomínios verticais, as chamadas “casas suspensas” resolvem a questão do desconforto e ainda trazem o charme de morar em uma casa, tudo isso em um só empreendimento. O Portal LiV conversou com os arquitetos Ricardo Wanderley e Larissa Chady, além de Namata Paisagismo sobre o tema. Confira.
Ricardo explica que a premissa das casas suspensas são buscar aliar todo conforto e amplitude que se encontra nas casas com toda a praticidade, segurança e infraestrutura dos apartamentos. “É ter casas nas alturas com vista para toda a cidade com todas as opções de um condomínio vertical”, explica Wanderley.
Para o profissional, as casas suspensas atendem as necessidades do dia a dia das pessoas, buscando soluções modernas para problemas cotidianos, mas que ao mesmo tempo trazem conforto e aconchego para quem opta por esses locais.
Outra novidade presente nas casas suspensas é o pé direito duplo. “A ideia do pé direito duplo é evidenciar mais ainda a sensação de estar em uma casa, em ambientes amplos e espaçosos que trazem a amplitude, espaço”, detalha Ricardo. Com grandes vãos para entrada de luz e ventilação, o pé direito duplo reforça muito o conceito de casa em um apartamento.
Se tratando de ambientes coletivos e de maior circulação, a arquiteta Larissa Chady destaca que a tendência é trazer uma sensação diferente das habituais no centro da cidade. Uma atmosfera de casa em locais de maior circulação, fazendo com que as pessoas possam desacelerar do ritmo frenético das capitais.
Em áreas como o lounge e piscina, o paisagismo integra os ambientes, transformando tudo num conjunto agregado e compartilhado. Uma outra forma é complementar espaços com árvores de grande porte, como palmeiras e coqueiros, dando assim a sensação de um oásis. A densidade, com folhas de maior porte, é fundamental para transmitir amplitude.
E por falar em paisagismo, a Namata Paisagismo destaca: “O verde é vida e é fundamental para levar bem estar, aconchego e contemplação para a vida das pessoas.” Os projetos verdes são produzidos de forma contemporânea e atemporal, utilizando a característica de maior influência em seu escritório, que é o paisagismo tropical.
A Namata Paisagismo tem como referência o grande Paisagista brasileiro, Roberto Burlemax. Além da paisagem amazônica que é sempre fonte de inspiração para o trabalho do escritório.
Um dos exemplos de projetos sustentáveis do Namata Paisagismo é o lançamento do Torre Maranello, da Leal Moreira, que tem como principal característica trazer o verde também para dentro do conceito de Casas Suspensas. O projeto paisagístico do Maranello, um dos próximos empreendimentos da Leal Moreira, foi criado para trazer um ar de casa para os moradores, onde é possível também o cultivo de uma horta ou plantas.
Confira também nosso Reels com Ricardo Wanderley:
