A criatividade em Hollywood tem sido questionada há algum tempo. De roteiros originais surgidos na década de 80 a 90, os estúdios parecem ter sua criatividade, de certa maneira, esgotada. Pudera, a nostalgia também tem efeito forte nos corações (e nos bolsos) do público. Afinal, quem não adora revisitar seu filme ou série favorita?
Com a popularização dessas reformulações, se popularizam também os termos que especificam cada uma, e muita gente pode até se confundir do que se trata. Afinal, o que são os remakes, reboots e retcons?
Remakes
É fácil entender os remakes - ou refilmagens - até porque eles são a maneira mais comum de se revisitar uma obra. No Brasil, são comuns os remakes de novelas, e um exemplo recente é Pantanal. A obra de Benedito Ruy Barbosa recebeu uma versão contemporânea de Bruno Luperi, neto do próprio autor. Já nos cinemas, é comum a produção de filmes de terror que já tiveram versões originais, como O Chamado (1998 e 2002) e A Casa de Cera (1953 e 2005).
Reboots
“Reboot”, do inglês, reiniciar. Costuma ocorrer quando diretores e produção desejam recriar uma obra de um universo conhecido, mas sem conexão alguma com as histórias feitas anteriormente. Isso é dar uma nova identidade e sentido para algo já feito, o que pode dar muito certo ou muito errado. Reboots também são produzidos para apresentar a um novo público algo antigo, ou não muito comum. Alguns dos exemplos de reboots são O Espetacular Homem-Aranha (2012), Star Trek (2009) e Evil Dead (2013).
Um dos conceitos mais novos, os revivals se tornaram populares por serem o puro suco da nostalgia - trata-se de “reviver” filmes e séries já encerradas. São obras difíceis de serem produzidas, já que nem sempre os mesmos intérpretes decidem voltar. Alguns dos revivals são Fuller House (continuação de Full House), iCarly, That’s 90’s Show e And Just Like That..., sequência de Sex and the City.