Crítica -Deadpool & Wolverine: Os Reis do Show

O que você faria se seu mundo estivesse prestes a ser apagado da realidade e a só você poderia salvá-lo?

25/07/2024 09:51 / Por: Por Leonardo Lima.
Crítica -Deadpool & Wolverine: Os Reis do Show

Bom, é essa a missão que nosso querido mercenário tagarela, Deadpool precisa fazer para que seus amigos, família e sua linha do tempo não deixem de existir.

O filme começa nos apresentando um Wade Wilson aposentado, meio desgostoso da vida e sem um propósito, até que algo inesperado acontece e ele se vê obrigado a trabalhar com um dos maiores X-Men de todos, o carcaju, Wolverine e juntos impedir que seu mundo acabe. Ao longo da trama, vemos que não só Wade estava sem um propósito, como também o próprio Logan, que após uma tragédia em sua vida, decidiu deixar de ser o Wolverine e se afundar no álcool.


É sempre bom poder rever o Hugh Jackman dando o melhor de si como Wolverine, não apenas fisicamente falando, mas a forma como ele passou a entender o personagem ao longo desses 24 anos e 10 filmes. Aqui não seria diferente, ele entrega uma performance que está pau a pau com a de Logan (2017), ele mostra como está completamente à vontade aqui e mostra nuances do personagem que ainda não tínhamos visto no cinema… sem falar também na química explosiva com Ryan Reynolds.

Falando nele, aqui está ele, mais uma vez dando vida ao nosso mercenário tagarela favorito, que dessa vez faz seu “debut” no MCU (Marvel Cinematic Universe). Depois de três filmes nem precisamos dizer o quanto Ryan é apaixonado pelo personagem, na verdade, podemos dizer que Ryan é o próprio Deadpool.

Infelizmente não posso dizer o mesmo da vilã do filme, a maligna irmã gêmea do professor Xavier, Cassandra Nova, interpretada pela nossa Lady Di, Emma Corrin, que aqui entregou uma vilã caricata até mesmo pros filmes do Deadpool, fraca, sem um propósito, que poderia facilmente ser trocada por qualquer vilão C dos X-Men ou da própria Marvel. Porém não culpo a Emma, pois ela se esforçou para entregar algo minimamente bom, mas infelizmente só temos lugar pra um telepata careca.


Deadpool & Wolverine não tem um roteiro mirabolante, muito menos efeitos especiais dignos de Oscar, pelo contrário, sua história é simples, porém fechadinha, sem muita enrolação, mesmo que em alguns poucos momentos o filme quase ultrapassa a linha do tédio, com cenas que se estenderam demais e piadas repetidas, mas que no fim voltou aos trilhos e nos entregou uma bela porção de nostalgia e homenagens, principalmente para quem era fã dos filmes da Marvel feitos pela Fox lá nos anos 2000.

Se Wade Wilson é o Jesus da Marvel e veio para nos salvar (ou morrer por nós, quem sabe?!), não saberemos ainda, mas o filme tem seu coração, sua lição e ao som de Like a Prayer da Madonna.


Deadpool e Wolverine estreia hoje (25) nos cinemas.

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