Baile do Baleiro

Zeca Baleiro promove seu baile pela primeira vez em Belém. Com apresentação única, a festa promete ser um encontro de linguagens por meio da música em suas diversas gerações.

06/12/2013 17:32 / Por: Assessoria/ Imagens: Divulgação
Baile do Baleiro

 

Um encontro de linguagens por meio da música de diversas gerações. É o que promove o Baile do Baleiro, festa contagiante que chega a Belém, para apresentação única neste sábado, 7 de dezembro, a partir das 22h, no Parque dos Igarapés. O show, de quase três horas de duração, “rebobina” composições de nomes como Anastácia, Novos Baianos, Pinduca, Simonal, Originais do Samba, Roberto e Erasmo, Tim Maia, Hyldon, Angelo Máximo e Oswaldo Nunes. No palco, além de Zeca e de sua banda, mais três participações prometem tornar a ocasião inesquecível. Zeca Baleiro receberá Manoel e Felipe Cordeiro - com quem Baleiro já vem encontrando no eixo Rio-SP, por onde os três transitam - e Natalia Matos, que conheceu ao participar do primeiro disco que a cantora está em vias de lançar.


“A música produzida em Belém, desde Pinduca, eu sempre ouvi. Tenho muito carinho e respeito pela música feita aí. Natália está dando prosseguimento a essa linhagem com muita personalidade, apesar de jovem. Ela tem uma marca muito forte. Acho que vai brilhar nos palcos e estúdios do país. Fiquei encantado com a musicalidade dela, com o interesse genuíno pela música”, diz Zeca Baleiro.
 
O Baile
 
Inédito no Pará, o projeto já existe desde 2004, quando Zeca quis reunir convidados em uma festa com músicas de diversas gerações. Dito e feito. Entre os hits do Baile estão canções como “Fogo e Paixão” (Wando), "Louras Geladas" (RPM), "Mesmo que Seja Eu" (Erasmo), “Nem Ouro Nem Prata” (Rui Maurity), "Mulher Brasileira" (Benito di Paula), “Fio Maravilha” (Jorge Ben Jor), "Sobradinho" (Sá e Guarabyra) e “Anunciação” (Alceu Valença). Zeca Baleiro também costuma tocar sucessos próprios, como “Babylon” e “Heavy Metal do Senhor”.


A cada noite, o artista e sua Banda de Baile tocam canções de todas as épocas e reverenciam ídolos de todas as gerações. Segundo Baleiro, seu este é “um projeto amador, no melhor sentido da palavra”. E assim, o Baile já viajou e promoveu grandes encontros com artistas em cidades como Florianópolis, Porto Alegre, Curitiba, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, além de voltar anualmente a São Paulo.
Entre outros, Zeca já recebeu na festa nomes como Odair José, Vânia Abreu, Max de Castro, Théo Werneck, Jica y Turcão, Skowa, o cantor e compositor angolano Filipe Mukenga, Márcio Greyck, Chico Amaral, Kleiton & Kledir, Hyldon e Zélia Duncan.
 
Um pouco de Zeca


“Ariano do terceiro decanato, com ascendente em Câncer e Lua em Capricórnio, e no horóscopo chinês sou Cavalo de Fogo”, José Ribamar Coelho Santos nasceu em 11 de abril de 1966. “Conta a lenda maranhense que, certo dia, um pescador encontrou uma imagem de São José em alto-mar. Ele então recolheu o santo, voltou para a vila, e lá ergueu uma igreja em seu nome - São José de Ribamar (riba, a parte mais elevada)”, diz o artista sobre a origem de seu nome. Já o apelido Baleiro vem dos tempos da faculdade. Aos 17 anos, ele acabara de entrar na faculdade de Agronomia, em São Luís do Maranhão. Na época, Zeca tinha a mania de andar com balas, chicletes e bombons no bolso. Os colegas começaram a chamá-lo de "baleiro".


“No início eu não gostava. Tempos depois, já fazendo música, fui participar de um show de um amigo. O produtor do show perguntou qual o meu nome. Eu respondi: ‘Zeca, ora’. ‘Zeca de quê?’. Fomos tentando os sobrenomes e nada ficava bem. ‘Tem algum apelido?’, ele perguntou, e alguém respondeu: ‘Tem, Baleiro’. Bem que tentei, mas não consegui impedir que o apelido fosse para o folder do show. Alguns anos depois, ainda cometi a insensatez de abrir uma loja de doces e balas caseiros, e aí virei Baleiro pra sempre. Com o tempo me acostumei, até assumir de vez como nome de guerra”, conta o cantor.


 
Carreira Musical


Zeca Baleiro gravou o primeiro disco em 1997, o “Por Onde Andará Stephen Fry” - cuja repercussão o fez alcançar a marca de 80 mil cópias vendidas. Logo depois que participou do Acústico MTV ao lado de Gal Costa, com a canção "A Flor da Pele", veio a projeção nacional.


Nos anos seguintes, gravou discos com participação de outros cantores do Brasil, muitos dos quais são seus parceiros em composições - entre eles, Chico César, Rita Ribeiro, Lobão, O Teatro Mágico, Arnaldo Antunes, Zé Geraldo, Paulinho Moska, Lenine, Fagner, Zeca Pagodinho, Genival Lacerda e Zé Ramalho.
Zeca possui uma musicalidade que retrata bem a diversidade do país, misturando ritmos tradicionais brasileiros - como o samba, o pagode, o baião e outros tantos - com os elementos do rock, do pop e da música eletrônica, tudo associado a um modo muito particular de tocar violão.


A carreira, que já completou 16 anos de estrada, reúne trabalhos diversos, divididos entre projetos especiais, CDs e DVDs autorais, produções musicais, e participações especiais em trabalhos de outros artistas.
 
 
SERVIÇO


Baile do Baleiro - participação especial de Felipe Cordeiro, Manoel Cordeiro e Natalia Matos. Dia 7 de dezembro no Parque dos Igarapés, a partir das 22h. Os ingressos estão á venda nas lojas Havaianas e Na Figueredo.  Informações: 91 82007702. Patrocínio - Caixa Econômica Federal. Apoio: Sol Informática, Hotel Radisson e Três – Cultura Produção Comunicação.  Produção: Luizão Costa.

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