Segue aberta até o dia 15 de dezembro, a exposição “Aysú: Os Sentidos da Origem”, uma experiência sensorial inédita que convida o público a vivenciar a Amazônia por meio do olfato, paladar, visão, audição e tato. A mostra ocupa o Armazém 5, no Parque de Bioeconomia e Inovação da Amazônia, no Porto Futuro II, e propõe uma imersão nas relações entre floresta, povos e alimentos, conectando ancestralidade e bioeconomia na região.
“Aysú” - que significa “amor” em tupi-guarani, pode ser visitada em sessões de 30 minutos, até as 20h. Durante a exposição, Aysú se apresenta como uma entidade-guardiã que conduz os visitantes por uma jornada marcada por ingredientes, saberes, povos e práticas que formam a base da culinária e da cultura amazônica. Quem dá voz e vida a essa figura é a jornalista Úrsula Vidal, secretária de Estado de Cultura (Secult).
Dividida em diferentes salas, a exposição destaca, em cada espaço, aspectos da relação entre floresta, pessoas e alimentos. Joanna Martins, pesquisadora da cultura alimentar amazônica e diretora do Instituto Paulo Martins, instituição que concebeu e produziu a mostra junto à produtora Origem Justa, conta o propósito da iniciativa.
“Pensamos nessa exposição para apresentar o que temos de mais brasileiro: a nossa relação com o alimento e como os elementos da floresta promovem a bioeconomia alimentar”, destaca Joanna.
Uma jornada sensorial pela Amazônia
A experiência começa com uma imersão em realidade virtual, transportando o visitante para o interior da floresta, cercado por sons e imagens que evocam um chamado ancestral. Em seguida, o público percorre espaços temáticos dedicados aos aromas do cumaru, da castanha-do-pará e do guaraná, capazes de despertar memórias e conexões afetivas.
Na sala “A Base da Vida”, a mandioca se revela não apenas como alimento, mas como textura, história e presença. É possível tocar farinhas, sentir os grãos entre os dedos e ouvir relatos de quem produz esse alimento que sustenta tantas famílias na região.
Depois, os visitantes seguem para um ambiente que remete às águas e às copas da floresta. Imagens, sons e superfícies táteis apresentam o pirarucu e o açaí, convidando o público a refletir sobre o movimento dos rios e a força do manejo sustentável, elementos centrais da vida ribeirinha.
No espaço dedicado ao babaçu, ferramentas, sons e depoimentos de quebradeiras de coco revelam a potência coletiva dessas mulheres, em um ambiente marcado por resistência, afeto e pertencimento.
A jornada termina na sala de degustação, onde muruci, jambu e tucupi-preto despertam novas sensações no paladar e encerram a experiência de forma marcante.
“Aysú - Os Sentidos da Origem” tem patrocínio do Fundo Vale, Instituto Clima e Sociedade, Programa Floresta em Pé, Cooperação Alemã, KfW, FAS, Plano Estadual de Bioeconomia do Pará e Secretaria de Meio Ambiente, Clima e Sustentabilidade do Pará. A realização é do Tekoá - Centro de Gastronomia Social, com concepção e produção do Instituto Paulo Martins e da Origem Justa. O evento conta ainda com apoio da Manioca, Gosto da Amazônia, Casa Sociobio e do Parque de Bioeconomia e Inovação.
Serviço
Exposição: Aysú — Os Sentidos da Origem
Data: até o dia 15 de dezembro
Horário: das 12h às 20h (sessões a cada 30 minutos)
Local: Parque de Bioeconomia e Inovação da Amazônia — Armazém 5, Porto Futuro II (Av. Mal. Hermes, 14 – Reduto, Belém-PA)
Ingressos: R$ 30 (inteira) | R$ 15 (meia)
Venda: expoaysu.com.br

Comentários
Neal Adams
July 21, 2022 at 8:24 pmGeeza show off show off pick your nose and blow off the BBC lavatory a blinding shot cack spend a penny bugger all mate brolly.
ReplyJim Séchen
July 21, 2022 at 10:44 pmThe little rotter my good sir faff about Charles bamboozled I such a fibber tomfoolery at public school.
ReplyJustin Case
July 21, 2022 at 17:44 pmThe little rotter my good sir faff about Charles bamboozled I such a fibber tomfoolery at public school.
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