A “Mostra Carioca: a impureza como mito”, do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, pode ser visitada até 21 de setembro na Casa das Onze Janelas. A exposição conta com 56 obras de artistas que têm o Rio de Janeiro como inspiração. 

Em diferentes técnicas e suportes, como pinturas, desenhos, instalações e fotografias, várias obras são emblemáticas, como dois “Metaesquemas” e cinco ”Parangolés” de Hélio Oiticica. Destes últimos, são apresentadas cópias de exibição, que o público pode vestir. Também faz parte a escultura “Bicho”, de Lygia Clark, de 1960, feita em alumínio. 

“A mostra não pretende ‘tematizar’ o Rio, mas revelar o quanto a cidade foi e permanece sendo um espaço ao mesmo tempo caótico e criativo que alimentou uma vontade de arte que combina improvisação e rigor. Do final do modernismo, passando pelo concretismo, pelo neoconcretismo, pela pop e pelo conceitualismo, e chegando ao momento contemporâneo, a exposição, uma espécie de ‘espírito carioca’, perpassou – consciente ou inconscientemente – a criação artística local, potencializando sua articulação e penetração global”, explicam os curadores Luiz Camillo Osorio e Marta Mestre no texto de apresentação da exposição.  

Os trabalhos mais recentes são as serigrafias sobre tecido “Cangaço/Xô choque” e ”Cangaço/todo poder à praia!”, feitas em 2013 pelo coletivo Opavivará, e as fotografias da série “Objetos para tampar o sol de seus olhos”, de Paulo Nazareth, de 2011. 

Serviço:

A exposição, que integra a Circulação de Exposições da seleção pública do Petrobras Cultural, tem entrada gratuita e será realizada até 21/09 de terças a sextas-feiras (das 10h às 18h) e sábados, domingos e feriados (das 10h às 14h) na Casa das Onze Janelas.