A 65ª cerimônia anual do Grammy Awards, premiação de maior prestígio da música mundial, foi realizada na noite do último domingo (05), em Los Angeles, na Califórnia. Uma edição histórica, a noite foi marcada por diversas apresentações e marcos quebrados por diversos artistas.
A majestosa Beyoncé foi coroada como a artista com maior número de gramofones na história do Grammys. Com seu aclamado “Renaissance”, a americana foi premiada como “gravação dance/eletrônica” por “BREAK MY SOUL”, “melhor performance de R&B tradicional” com “PLASTIC OFF THE SOFA” e “melhor música R&B” com “CUFF IT” e finalmente, “melhor álbum de dance/eletrônica” com o disco. Sendo assim, ela agora arremata 32 vitórias, tendo pelo menos um Grammy em cada um de seus oito álbuns.
Anitta, que era apontada em muitos portais como a “artista revelação” da premiação, acabou perdendo. A escolhida, foi a cantora de jazz Samara Joy. Difícil mesmo era não torcer pela carioca, mas também era fácil de enxergar que a preterida de vencer seria alguém do próprio país da premiação.
O porto-riquenho Bad Bunny pode causar estranheza em alguns, mas faz um enorme sucesso lá fora. O seu disco “Un Verano Sin Ti” vem quebrando recordes nas plataformas de streaming e mão deu outra: foi premiado como o melhor álbum de música latina. Marcando sua identidade, o artista fez uma performance e deu um discurso quase que inteiramente em sua língua nativa, o espanhol.
Já a atriz Viola Davis finalmente conseguiu alcançar um posto almejado por muitos. Vencedora com seu audiolivro “Finding Me”, Davis se consagra como EGOT. Ou seja, a artista já arrematou um Emmy, um Oscar, dois Tony e agora um Grammy, tendo todos os prêmios de prestígio da indústria.
Por fim, o londrino Harry Styles recebeu o último prêmio da noite de premiações com seu “Harry’s House”. O disco, lançado no ano passado, recebeu o título de “álbum do ano” e desbancou nomes como ABBA, Coldplay e muitos outros. Uma verdadeira surpresa, já que a preterida era Beyoncé.