Pela primeira vez, uma exposição realizada pelo Museu do Amanhã e pelo IDG - Instituto de Desenvolvimento e Gestão vai ultrapassar as barreiras físicas da instituição e da cidade do Rio de Janeiro e iniciar uma itinerância pelo Brasil, em parceria com a produtora Automatica. A exposição “Fruturos - Tempos Amazônicos”, apresentada pelo Instituto Cultural Vale, com patrocínio via Lei Federal de Incentivo à Cultura, faz sua quarta parada, desta vez em Belém, no Museu do Estado do Pará.
A mostra vai apresentar a grandeza, a biodiversidade e o conhecimento milenar presentes no maior bioma tropical do mundo, além de propor novas descobertas sobre a relação entre a floresta e o clima e evidenciar o caráter urgente de sua conservação.
“Estamos muito felizes com nosso primeiro projeto de itinerância, que é uma conquista muito importante para o Museu do Amanhã e reforça o pioneirismo do IDG. A iniciativa confirma o alcance do Museu, agora de forma geográfica, para além do ambiente virtual. Esse projeto traz ainda um chamado e um importante alerta sobre o que podemos fazer pela preservação de um dos maiores patrimônios mundiais, que precisa de soluções urgentes para sua manutenção”, explica Fabio Scarano, curador do Museu do Amanhã.
Uma das principais características do projeto de itinerância é a adequação e customização da mostra de acordo com o destino. Ele ganha diferentes formatos e tamanhos a cada cidade por onde passa. Em Belém, a artista Moara Tupinambá foi convidada a ocupar uma sala com uma proposta inédita. As fotomontagens e um vídeo, presentes na obra “Maenry Tupinambá, eu existo!”, são fruto de uma colaboração da artista Moara Tupinambá com a Aldeia Tucumã Tupinambá e parentes da Aldeia Papagaio do Rio Tapajós, e transmitem uma poderosa mensagem de ancestralidade, identidade, espiritualidade, memória coletiva e resistência.
A mostra é dividida em sete áreas que abordarão temas como fauna, flora, povos e cultura. Ao longo da exposição, o visitante poderá se integrar e se sentir parte da floresta a partir da ambientação, que trará atividades interativas com elementos que revelam a diversidade da Amazônia e a atmosfera sonora da região.
A mostra convida o público a experimentar a sensação de um mergulho em um lago amazônico, ressaltando a importância da diversidade de povos e abordando temas que tentam compreender e escutar quem vive na região e luta pela implementação de dinâmicas econômicas benéficas ao bioma tropical e a sua população.
“Apresentamos este percurso pelo tempo, nos ‘Fruturos Amazônicos’, que nos aproxima das vivências de milênios, séculos e décadas na maior floresta tropical do mundo. A exposição nos convida a refletir sobre as diversas formas de viver, conviver e criar na região, e a repensar as influências dessas culturas em nossas vidas. Nos unimos a este percurso olhando para a trajetória da Vale de mais de três décadas pela preservação da Amazônia e para as múltiplas manifestações artísticas e culturais que o Instituto Cultural Vale apoia na região; e avançamos, juntos, mirando o tempo que temos daqui para frente”, diz Hugo Barreto, diretor-presidente do Instituto Cultural Vale.
Serviço:
Exposição Fruturos - Tempos Amazônicos itinerância. Abertura – 1º de outubro de 2024, às 18h. Visitação de 2 de outubro a 1º de dezembro de 2024 - de terça à domingo, das 9h às 17h, com entrada gratuita e classificação indicativa livre. Visitas agendadas com equipe educativa para grupos escolares e instituições. Endereço: Praça Dom Pedro II, s/n - Cidade Velha, Belém - PA.
Com informações de: Gil Sóter - Assessoria de Imprensa